segunda-feira, abril 29
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Saúde suplementar: setor sofre prejuízo líquido de quase R$ 3 bilhões

O setor de saúde suplementar no Brasil tem sido impactado com um prejuízo líquido de quase R$ 3 bilhões, conforme apresentação do Conselho Administrativo da Cassems (Caixa de Assistência dos Servidores de Mato Grosso do Sul). Sem os ganhos financeiros, o valor é ainda maior, e passa dos R$ 9,8 bilhões.

“Estamos buscando desenvolver e incentivar a participação dos policiais militares e bombeiros militares, ativos e veteranos, bem como as pensionistas, no processo de ações de informação da Cassems, gerando assim um melhor entendimento do associado, que passa a conhecer o funcionamento do plano de saúde que tanto nos atende”, considerou o presidente da ACS (Associação e Centro Social dos Policiais Militares e Bombeiros Militares de Mato Grosso do Sul), 1º SGT PM Fabrício de Carvalho Moura, que integra o Conselho Fiscal da Cassems.

Os números são resultado de uma combinação de fatores, como o maior uso do convênio, devido ao represamento dos procedimentos não realizados durante a pandemia, sequelas da covid-19 e liberação de terapias pela ANS (Agência Nacional de Saúde Suplementar). Além disso, a inflação médica e de materiais e medicamentos é três vezes superior à inflação geral.

“Apesar dos desafios de fornecer assistência médica e equilibrar seu balanço financeiro, a Cassems desempenhou a função com perfeição”, disse a 2º SGT PM Cristiane Louzada, presidente do Conselho Fiscal da ACS e integrante do Conselho Gestor da Caixa dos Servidores.

A apresentação do Conselho da Cassems frisa ainda que grandes grupos, que fizeram aquisições milionárias antes da pandemia, começaram a vender imóveis e renegociar dívidas. Seus acionistas e controladores ainda injetaram recursos próprios para tentar minimizar os prejuízos financeiros.

“Tão importante quanto a saúde complementar é a manutenção preventiva diária da saúde. E como o maior beneficiário é o próprio usuário, temos que destacar também a importância do reconhecimento da enfermagem pela Cassems”, finalizou o Enfermeiro e também diretor de Comunicação Social da ACS, 2º SGT PM Teófilo Gonçalves Rafael.

Jeozadaque Garcia
Assessoria de Imprensa da ACS

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