domingo, novembro 24
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Covid-19: Entidades pedem inclusão de PMs e bombeiros em grupo prioritário de imunização

A União dos Militares Estaduais, composta pelas principais entidades representativas dos servidores militares, solicitou, junto ao Governo do Estado, a inclusão dos policiais militares e bombeiros militares nos grupos prioritários de imunização contra a Covid-19. A campanha teve início em Mato Grosso do Sul no último dia 19.

Conforme o documento, encaminhado ao governador Reinaldo Azambuja, a atuação desses servidores se expandiu no atendimento a população, assim, expondo-os diuturnamente aos riscos inerentes a profissão e também ao novo vírus.

“A Polícia Militar e o Corpo de Bombeiros nunca pararam suas atividades. Talvez, sejam as únicas instituições que mantiveram seu atendimento sem alteração, sendo até mesmo convocadas para trabalharem em barreiras sanitárias, no toque de recolher, nos locais de realização de exames para detectar casos da doença e escolta das vacinas”, apontou o documento.

Em Campo Grande, pelo Plano Municipal de Imunização, serão vacinados trabalhadores da saúde, população idosa a partir dos 75 anos de idade, pessoas com 60 anos ou mais que vivem em instituições de longa permanência (como asilos e instituições psiquiátricas) e população indígena aldeada durante a primeira fase. Na segunda fase, é a vez das pessoas de 60 a 74 anos.

Em seguida, na terceira fase de imunização, pessoas com comorbidades que apresentam maior chance para agravamento da Covid-19 (como pacientes com doenças renais crônicas e cardiovasculares). E finalmente, na quarta fase, professores, forças de segurança e salvamento, funcionários do sistema prisional e população privada de liberdade.

“Assim sendo, é notório e justo que os profissionais da segurança pública que estão na linha de frente sejam incluídos nos grupos prioritários para imunização em razão de sua exposição diária ao Covid-19, bem como em consideração e respeito aos feitos realizados e também para que não ocorra o risco de interrupção ou diminuição na prestação de serviços essenciais a população”, concluíram as entidades.

Assinam o documento os presidentes da ACS (Associação e Centro Social dos Policiais Militares e Bombeiros Militares de Mato Grosso do Sul), cabo Mario Sérgio Couto, da AME (Associação dos Militares Estaduais), Thiago Mônaco Marques, da AOFMS (Associação dos Oficiais Militares), Alírio Villasanti, e da Aspra (Associação dos Praças), Eduardo Ferreira dos Santos.

Jeozadaque Garcia
Assessoria de Imprensa da ACS

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