sexta-feira, dezembro 6
Shadow

Presidente da ACS ministra palestra em Brasília sobre suicídio entre policiais

O presidente da ACS (Associação e Centro Social dos Policiais Militares e Bombeiros Militares de Mato Grosso do Sul), cabo Mario Sérgio Couto, foi um dos palestrantes durante audiência pública realizada na Câmara dos Deputados, no último dia 30, sobre o alto índice de suicídios entre os profissionais da segurança pública.

Segundo ele, vida espiritual, desestrutura familiar, falta de educação financeira, estresse, sono, jornada de trabalho e gestão do RDPM (Regimento Disciplinar) estão entre os principais fatores de risco. Desde que assumiu a ACS, ele implementou um serviço gratuito de atendimento psicológico na sede da entidade, em Campo Grande, e que tem percorrido o interior para atender a alta demanda.

“A iniciativa visa valorizar o sócio e seus familiares, trazendo uma inovação de um trabalho biopsicossocial. Devido a demanda na instituição, a atual gestão resolveu contratar profissionais na área da saúde, oferecendo assistência psicológica para melhor atender os associados sem custo. A ACS está com as portas aberta para melhor atende-los”, disse.

Na audiência, representantes das polícias sugerem medidas para diminuir índice de suicídios entre os profissionais da segurança pública. O assunto foi discutido em audiência da Comissão de Segurança Pública da Câmara dos Deputados e reuniu representantes de bombeiros, policiais militares, policiais federais, policiais rodoviários e agentes penitenciários. Entre as propostas, está a adoção de apoio psicológico para esses profissionais.

O representante da Federação Nacional das Entidades dos Oficiais Militares, Coronel Elias Miller, lembra que o efetivo da segurança pública caiu pela metade do que era na década de 80. “A população triplicando, o efetivo policial caindo pela metade e o crime aumentando sensivelmente”, lamentou.

O representante da Secretaria Nacional de Segurança Pública, Coronel Allan Quint sobre as ações de manutenção da saúde e prevenção ao suicídio para os agentes de segurança em andamento.

“Vamos introduzir uma disciplina de qualidade de vida na formação dos novos integrantes das forças de segurança pública, nos cursos de aperfeiçoamento e também no curso superior, disseminando orientações sobre qualidade de vida, saúde física e mental”.

O deputado Capitão Alberto Neto (Republicanos-AM) destacou que um dos papéis da comissão é exatamente fiscalizar a execução dessas políticas públicas. “Nós temos que criar novas políticas para cuidar do nosso policial. Nosso servidor de segurança pública tem sido esquecido. Não é só colocar uma farda e dar uma arma, se são poucas as condições para entrar nessa guerra diária”, declarou.

Jeozadaque Garcia
Assessoria de Imprensa da ACS
Fotos: Vinícius Loures/Câmara dos Deputados

1 Comment

  • Manoel Amauri da Silva

    Isso que os diretores de associacoes, políticos cmts estão falando em qualidade de vida com ajuda psicológica , educação financeira se acontecer,ou acontece é só nos grandes centros, nos rincões onde tem 02 ou 04 PMs nunca aconteceu, também trabalhei em batalhão com efetivo de 300 a400 homens nunca houve apoio da corporação e da Acs nesse sentido agora que morreram centenas de PMs e Bombeiros que se suicidaram vão querer falar.e se aparecer pra mídia ,já tentei suicídio e o que a Acs e a PM MS fez por mim e pela minha família, não fez nada o que fizeram foi me chamar de louco, doido. Hoje sim solicitei ajuda da Acs e da PM. MS,. o meu batalhão, fez descaso.e as Associações quando faz algo não fez de graça,quantas mensalidades o sócio já pagou anteriormente?tenho 32 anos anos de sócio mais paguei do que fui beneficiado,pouco os advogados da Acs me assistiu fizeram os meus direitos prescrever por falta de interesse da minha causa.gestores anteriores deixaram a desejar. Dá prá contar nos dedos de uma mão de 01 a 05 os gestores que que se dedicaram a finco pela causa dos sócios Gostaria que fosse realidade mas é cômico se até o salário do praça tá defasado há 05 a os e o que o CMT Geral e o governo fez o quê? Nada. O que oficiais fizeram pelos praças? Nada, só pensam em si próprio. A pior coisa na vida que eu fiz foi ser PM. Reformado por invalidez, largado ignorado pela PM MS.to acamada há mais de 02 anos e Acs me ajudou em $300,00. E ainda o bozó Bolsonaro tá acabando de matar os praças do Brasil com a PL 1645/19.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *