
Circula nas redes sociais um vídeo com o grito de guerra de formatura da 38ª turma da Polícia Militar de MS. Fora de contexto, causou polêmica.
Nem bem vestiram a farda como soldados formados e os 427 novos policiais militares da 38ª turma da PMMS já estão sendo atacados — não por erros, mas por um ritual simbólico e tradicional da formação militar: o grito de guerra.
O grito de guerra não é orientação de conduta. É tradição militar, usada em todo o Brasil para fortalecer o espírito de corpo, a disciplina e a união dos guerreiros que vão para as ruas proteger a sociedade.
A formação dos novos soldados teve mais de 1.500 horas de aulas, com base em disciplina, legalidade, direitos humanos e técnica policial.
Nenhum policial é treinado para agredir ou torturar. A missão da PM é proteger vidas, manter a ordem e agir sempre dentro da lei.
Atacar uma tropa inteira por um grito simbólico é distorcer os fatos, desrespeitar a tradição militar e revelar um completo desconhecimento sobre a formação policial.
Aos 427 novos soldados: cabeça erguida! A missão de vocês é nobre. A sociedade precisa de vocês — e a ACS estará sempre vigilante na defesa da Polícia Militar.
Este é apenas o primeiro de muitos ataques injustos, mas tenham certeza: nenhum soldado estará sozinho nessa jornada.