Diretores da ACS (Associação e Centro Social dos Policiais Militares e Bombeiros Militares de Mato Grosso do Sul) estão em Brasília (DF), onde participam, durante esta semana, de discussões sobre a reforma da Previdência. Os debates acontecem no anexo 4 do Auditório Freitas Nobre, na Câmara dos Deputados.
Segundo o presidente da entidade, cabo Mario Sérgio Couto, os debates são liderados pela Anermb (Associação Nacional das Entidades Representativas dos Militares Estaduais e Corpo de Bombeiros Militares do Brasil) e visam impedir que mudanças na legislação prejudiquem policiais militares e bombeiros.
Em carta aberta enviada ao Congresso Nacional, semana passada, a entidade já mostrava preocupação com as alterações.
“Aliado a sua característica especial, o Policial Militar e o Bombeiro Militar não se aposentam, podendo ser convocados para o retorno a ativa a qualquer momento, sendo a única categoria de agentes públicos estaduais que ao ingressar na carreira jura solenemente empenhar sua própria vida na defesa da sociedade e do Estado. Em sendo assim, é uma atividade profissional com alto grau de letalidade em defesa da sociedade, deixando precocemente órfãos e viúvas, além das enfermidades e o exercício das atividades insalubres”, ponderou o documento.
Além do presidente, estão em Brasília (DF) os diretores regionais Rodrigo Nascimento Bonfim, de Naviraí, e Marco Antônio Benites, de Paranaíba.
Articulação – A ACS tem feito um trabalho de articulação junto aos parlamentares sul-mato-grossenses em Brasília. A ideia é evitar que propostas prejudiciais aos militares estaduais, como a reforma da Previdência, sejam levadas a plenário.
Na última semana, por exemplo, o presidente da entidade e a diretora financeira, sargento Cristiane Louzada, se reuniram com o deputado recém-empossado Luiz Ovando (PSL). O parlamentar se comprometeu com a entidade e se colocou contra a inclusão dos militares estaduais na reforma.
Jeozadaque Garcia
Assessoria de Imprensa da ACS