sexta-feira, abril 26
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Dia Internacional pela Eliminação da Violência contra a Mulher promove reflexão

Queda da escada. Escorregão. Batida em um móvel da casa. As desculpas para as vítimas de violência doméstica que não querem denunciar seus parceiros são muitas. Hoje, 25 de novembro, é celebrado o Dia Internacional para a Eliminação da Violência contra as Mulheres. A data foi estabelecida no Primeiro Encontro Feminista Latino-Americano e do Caribe realizado em Bogotá (COL).

“Nos últimos anos, a violência contra a mulher tem crescido de várias formas. Qualquer ação ou conduta que cause morte, dor ou sofrimento físico, sexual ou psicológico à mulher, tanto no âmbito público ou privado, deve ser denunciado”, alerta a psicóloga da ACS (Associação e Centro Social dos Policiais Militares e Bombeiros Militares de Mato Grosso do Sul), Alícia Izidre do Couto.

Em 1999, a Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU) proclamou esta data como o “Dia Internacional para a Eliminação da Violência Contra a Mulher” a fim de estimular que governos e sociedade civil organizada nacionais e internacionais realizem eventos anuais como necessidade de extinguir com a violência que destrói a vida de mulheres.

Para responsável pelo serviço psicológico da ACS, não só a violência física deve ser combatida. Ela cita, também, outros tipos de violência às quais as mulheres são submetidas diariamente, mas, por medo, não denunciam.

“Há a violência física, que ofende a integridade ou saúde corporal da mulher e é praticada com uso de força física do agressor, mas também existe a violência psicológica, que causa dano emocional e diminuição da autoestima da mulher, violência sexual, caracterizada como qualquer conduta que constranja a mulher a presenciar, manter ou participar de relação sexual não desejada, e a violência moral, aquela que importe em calúnia, quando o agressor atribui a mulher fatos que maculem a sua reputação, injúria, ofende a dignidade”, finaliza.

Jeozadaque Garcia
Assessoria de Imprensa da ACS

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