O presidente da ACS (Associação e Centro Social dos Policiais Militares e Bombeiros Militares de Mato Grosso do Sul), cabo Mario Sérgio Couto, esclarece que não disse “haver indícios” de transgressão disciplinar por parte de um sargento da PM, alvo de procedimento disciplinar, por criticar o posicionamento do governador Reinaldo Azambuja com relação às medidas adotadas durante a pandemia do Coronavírus. O trecho da fala foi publicado ontem pelo jornal Midiamax.
“O próprio jornal cita que eu não tive acesso ao procedimento. Eu disse que a Corregedoria tem o direito de fazer sua investigação. Cabe a ela saber se foi transgressão ou não. Não defendo Governo, nem Corregedoria. Eu sou policial. Faz 29 anos que sou policial e estou do lado da minha classe”, afirmou.
Segundo o site, o sargento da reserva “teria transgredido código disciplinar ao manifestar-se publicamente acerca de assuntos políticos enquanto estava fardado, bem como ao desrespeitar autoridade civil, no caso o chefe do Executivo Estadual, e ao ofender a moral por atos, gestos e palavras. Além disso, teria incitado outras pessoas a agir da mesma forma”.
Na matéria, a própria assessoria de comunicação da PM endossa o posicionamento do presidente da ACS. “Por meio da assessoria de imprensa, a PM informou que todos os militares, caso haja indício de irregularidades, estão sujeitos a investigações e têm direito à ampla defesa. No entanto, não se manifestou quando questionada se policiais que se manifestam à favor do Governo do Estado também serão investigados”, informou.
Por fim, Couto ainda colocou a entidade à disposição do sargento, caso necessário. “Colocaremos nosso quadro jurídico à disposição, como temos feito com todos os policiais associados que precisam do nosso apoio”, ponderou.
Jeozadaque Garcia
Assessoria de Imprensa da ACS