NOTA DE REPÚDIO – Ciro Gomes

A ACS (Associação e Centro Social dos Policiais Militares e Bombeiros Militares de Mato Grosso do Sul) vem a público repudiar, de maneira veemente, a declaração do presidenciável pelo PDT, Ciro Gomes, que acusou o presidente Jair Bolsonaro de ‘organizar milícias’ dentro das polícias militares visando um golpe nas eleições de 2022.

Sem provas, o Gomes disse que Bolsonaro quer “desesperadamente polarizar e desviar a atenção da população para criar um caldo de cultura caótico, do ponto de vista institucional, que justifique, no delírio dele, o exercício de um golpe acertado em milícias que ele está organizando nas PMs”.

Essa organização de milícias estaria sendo orquestrada pelo Coronel Aginaldo, afirma Ciro. “O chefe disso é o coronel cearense que está na Guarda Nacional, que, recentemente, o povo brasileiro não sabe, me desafiou para um duelo”, disse Ciro. “Para você ver aonde é que nós estamos”.

Tais afirmações são completamente descabidas e facilmente atribuídas a qualquer cidadão que, sem preparo, busca palanque político de olho nas eleições de 2022.

A Anermb (Associação Nacional das Entidades Representativas dos Militares Brasileiros) tem articulado, junto às suas entidades filiadas, ações por todo o Brasil cobrando um posicionamento e retratação pública do pedetista. Se há, de fato, milicianos, por que não aponta os nomes?

A ACS repudia tal fala e afirma que os policiais militares e bombeiros militares de Mato Grosso do Sul têm prestado um serviço de qualidade e comprometimento para com a sociedade. Portanto, de maneira alguma, concordamos com o uso do termo “miliciano” em nossa consagrada instituição.