Representantes das principais entidades representativas dos servidores militares sul-mato-grossenses conseguiram, nesta terça-feira (26), a assinatura de dez deputados estaduais para alterar o Projeto de Lei Complementar que veta a transferência para a reserva de policial que estiver “respondendo a inquérito ou a processo em qualquer jurisdição”. Os militares articulam na Assembleia com apoio dos deputados estaduais Cabo Almi e Coronel David.
A proposta, de autoria do Governo do Estado, deu entrada no legislativo estadual na última semana. “Compreendemos que essa exigência é absurda, tendo em vista que o policial está todos os dias em confronto, passível de responder inquérito”, resumiu o presidente da ACS (Associação e Centro Social dos Policiais Militares e Bombeiros Militares de Mato Grosso do Sul), cabo Mario Sérgio Couto.
As entidades querem que os deputados apresentem uma emenda supressiva ao projeto, que retire essa exigência, ou modificativa, que venha alterar seu teor. A proposta prevê, ainda, o aumento do tempo para a reforma ex officio dos militares: para Oficiais do sexo masculino, 70 anos; para Oficiais do sexo feminino, 65 anos; para Praças do sexo masculino, 65 anos; e para Praças do sexo feminino, 60 anos.
Jeozadaque Garcia
Assessoria de Imprensa da ACS