Queda da escada. Escorregão. Batida em um móvel da casa. As desculpas para as vítimas de violência doméstica que não querem denunciar seus parceiros são muitas. Hoje, 25 de novembro, é celebrado o Dia Internacional para a Eliminação da Violência contra as Mulheres. A data foi estabelecida no Primeiro Encontro Feminista Latino-Americano e do Caribe realizado em Bogotá (COL).
“Nos últimos anos, a violência contra a mulher tem crescido de várias formas. Qualquer ação ou conduta que cause morte, dor ou sofrimento físico, sexual ou psicológico à mulher, tanto no âmbito público ou privado, deve ser denunciado”, alerta a psicóloga da ACS (Associação e Centro Social dos Policiais Militares e Bombeiros Militares de Mato Grosso do Sul), Alícia Izidre do Couto.
Em 1999, a Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU) proclamou esta data como o “Dia Internacional para a Eliminação da Violência Contra a Mulher” a fim de estimular que governos e sociedade civil organizada nacionais e internacionais realizem eventos anuais como necessidade de extinguir com a violência que destrói a vida de mulheres.
Para responsável pelo serviço psicológico da ACS, não só a violência física deve ser combatida. Ela cita, também, outros tipos de violência às quais as mulheres são submetidas diariamente, mas, por medo, não denunciam.
“Há a violência física, que ofende a integridade ou saúde corporal da mulher e é praticada com uso de força física do agressor, mas também existe a violência psicológica, que causa dano emocional e diminuição da autoestima da mulher, violência sexual, caracterizada como qualquer conduta que constranja a mulher a presenciar, manter ou participar de relação sexual não desejada, e a violência moral, aquela que importe em calúnia, quando o agressor atribui a mulher fatos que maculem a sua reputação, injúria, ofende a dignidade”, finaliza.
Jeozadaque Garcia
Assessoria de Imprensa da ACS