sábado, novembro 23
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ACS vai à Justiça para cobrar reposição inflacionária dos últimos cinco anos

O presidente da ACS, cabo Mario Sérgio Couto. (Foto: Jeozadaque Garcia)
O presidente da ACS, cabo Mario Sérgio Couto. (Foto: Jeozadaque Garcia)

A ACS (Associação e Centro Social dos Policiais Militares e Bombeiros Militares de Mato Grosso do Sul) vai impetrar, na próxima semana, uma ação coletiva requerendo a reposição inflacionária dos últimos cinco anos.

Segundo o presidente da entidade, cabo Mário Sérgio Couto, não se trata de uma “afronta”, mas, sim, de uma luta por direitos garantidos na Constituição.

“É um direito nosso. Não fazemos nenhuma afronta, apenas queremos o que é nosso por direito. Essa ação é específica aos associados, pois tenho legitimidade, como presidente, apenas para os associados”, explicou.

Nos últimos cinco anos, os militares estaduais amargam grandes perdas salariais. Como forma de protesto, a categoria realizou, no dia 31 de maio, uma manifestação que saiu do Comando-Geral da PM e seguiu até a Governadoria. No total, mais de 200 pessoas participaram do ato.

O Governo aumentou a insatisfação na tropa ao propor reajuste zero para 2019, além de suspender o abono de R$ 200, em vigor desde 2016 -o valor voltou a ser depositado após pressão das associações.

Desde 2015, o governador Reinaldo Azambuja sequer repôs a inflação do período e, assim, os policiais militares e bombeiros acumulam defasagem salarial que passa dos 20%.

Ele também nunca recebeu os representantes das categorias, sendo sempre representado por algum secretário nas rodadas de negociação.

Couto ainda reitera que os associados devem manter seus cadastros atualizados junto à sede e as 12 diretorias regionais.

Jeozadaque Garcia
Assessoria de Imprensa da ACS

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