A Associação e Centro Social dos Militares e Pensionistas de Mato Grosso do Sul (ACSMP/MS) apresenta este contraponto à reportagem publicada pelo Campo Grande News em 4 de novembro de 2025 — “A presença da polícia nas ruas ajuda a reduzir a criminalidade?”
A matéria levanta uma discussão legítima, mas que exige uma análise mais profunda. Reduzir a atuação policial a uma mera “sensação de segurança” é simplificar um tema de enorme complexidade. O policiamento ostensivo é o primeiro elo da corrente que sustenta a ordem pública. Cada patrulha nas ruas, cada abordagem e cada presença fardada representam o cumprimento de um dever constitucional de proteção da sociedade.
A prevenção de delitos não ocorre apenas pela visibilidade do uniforme, mas pela pronta resposta, pelo trabalho técnico e pelo comprometimento diário de homens e mulheres que arriscam a vida para garantir tranquilidade à população.
É verdade que a criminalidade tem causas sociais e estruturais profundas, mas não se pode ignorar que a presença policial é fator determinante para o controle imediato da violência. Sem ela, o espaço público é ocupado pelo medo e pela desordem. A polícia não substitui políticas sociais — mas nenhuma política pública prospera em um ambiente dominado pela insegurança.
Mais do que ampliar viaturas ou coletes, é necessário valorizar o profissional que está por trás da farda, reconhecer sua importância estratégica e garantir condições dignas de trabalho e formação contínua. Segurança pública não é apenas presença: é preparo, reconhecimento e respeito àqueles que sustentam, dia após dia, a linha de frente entre o cidadão e o crime.
O Presidente da ACS, Subtenente PM Fabrício de Carvalho Moura, destaca que:
“A presença policial não é um detalhe ou um número de estatística — é o que separa a ordem do caos. Cada policial nas ruas representa o compromisso do Estado com a segurança do cidadão. É por isso que defender e valorizar o militar é, antes de tudo, defender uma sociedade mais segura e justa para todos.”